Gramado vive o Dia do Gaúcho; churrascadas e tradição tomam conta da cidade
Fumaça de asado no ar, chimarrão na mão e pilchas nas ruas: assim amanhece Gramado neste 20 de setembro. A data marca o Dia do Gaúcho, ponto alto das celebrações farroupilhas no Rio Grande do Sul, quando moradores e turistas se reúnem em torno do fogo, da música nativista e das danças. Em 2025, a cidade sedia o Festival Gaúchos de 5 a 28 de setembro, com atrações espalhadas ao longo do mês.
Nas últimas semanas, circulou a expectativa por uma possível churrascada da família Fioreze, tradicional sobrenome da Serra, para marcar a data. Até agora, porém, não há confirmação pública do evento em canais oficiais de Gramado nem na programação do festival. Quem planeja participar deve checar perfis oficiais do evento, da prefeitura e dos organizadores locais antes de se deslocar ou comprar ingressos.
Mesmo sem esse anúncio, a cidade respira a cultura campeira. Em Gramado, setembro costuma reunir apresentações de música nativista, fandangos, rodas de poesia, oficinas sobre mate e culinária campeira, além de encontros de cavaleiros e atividades em galpões temáticos. Hotéis, restaurantes e parques criam experiências próprias, muitas vezes com jantares temáticos e cortes preparados no fogo de chão.
O que está confirmado e o que esperar do 20 de setembro
O que está no calendário: o Festival Gaúchos 2025, que vai de 5 a 28 de setembro, dedicado a valorizar os costumes do Rio Grande. A data de hoje, 20 de setembro, lembra a Revolução Farroupilha (1835–1845), movimento que marcou a identidade do estado e virou feriado. Em Gramado, a data costuma ter programação espalhada pela cidade, com forte adesão do trade turístico.
Churrascadas comunitárias e encontros de famílias são parte da cena. Quando acontecem, normalmente reúnem cortes típicos como costela de chão, vazio, matambre, picanha e linguiça, além de acompanhamentos simples: pão, saladas, farofa, arroz carreteiro e feijão campeiro. É comum o preparo começar cedo, com fogo baixo e tempo longo de brasa, respeitando o ritmo do assado.
- Ambiente: rodas de viola, declamação, prendas e peões pilchados, bandeiras do Rio Grande do Sul e do Brasil.
- Bebidas: o mate segue firme ao longo do dia; cerveja e vinho da Serra aparecem em almoços e jantares.
- Ritual: respeito ao fogo, serviço por etapas e muita conversa em torno do galpão.
Para quem visita a cidade hoje, a dica é simples: observe as programações dos espaços culturais, parques e restaurantes; muitos anunciam atividades especiais no próprio dia. A procura costuma ser alta, então vale reservar. E leve agasalho — noites de setembro na Serra podem ser frias, mesmo com o fogo aceso.
Sobre a possível churrascada da família Fioreze, o cenário segue o mesmo: sem confirmação oficial até o momento. Se o encontro ocorrer, tende a ser uma iniciativa privada ou de adesão limitada. Por segurança, confirme horário, local e regras de acesso diretamente com os organizadores antes de se deslocar.
Mais do que um almoço ao ar livre, o 20 de setembro em Gramado é um mergulho na memória gaúcha: pilcha, dança, música, cavalgadas e a chama crioula que cruza o estado até chegar aos galpões. É o tipo de experiência que conquista o visitante pela vista, pelo cheiro de brasa e pela hospitalidade — e que explica por que setembro é, há anos, um dos meses mais queridos da cidade.
