Adidas lança uniformes da Colômbia, Chile, México e Argentina para a Copa do Mundo 2022

Adidas lança uniformes da Colômbia, Chile, México e Argentina para a Copa do Mundo 2022
out 12 2025 Beatriz Oliveira

Quando Adidas AG revelou os novos kits das seleções de Colômbia, Chile, México e Argentina em julho de 2022, o futebol sul‑americano ganhou um visual totalmente renovado para a temporada 2022‑2023. O anúncio, que apareceu nas páginas da MKT Esportivo e da Máquina do Esporte, dizia que os uniformes seriam usados nas partidas femininas e masculinas, inclusive na Copa do Mundo no Qatar, que começou em 21 de novembro de 2022. Além do visual, a tecnologia heat.rdy – keep cool prometia manter os atletas secos mesmo nas provações climáticas de Doha.

Contexto e histórico da parceria Adidas‑Seleções

A relação entre a Adidas AG e as federações sul‑americanas já dura anos. Em 2019 a marca renovou contratos com a Federação Colombiana de Futebol e a Federação de Futebol do Chile, garantindo exclusividade até o próximo ciclo quadri‑mundial. O mesmo vale para a Federação Mexicana de Futebol, que tem a Adidas como fornecedora oficial desde 2018. Já a Associação do Futebol Argentino (AFA) firmou acordo de longo prazo em 2020, o que explicava a presença simultânea de Argentina no lançamento.

Detalhes dos novos uniformes

O kit colombiano foi o mais comentado nas redes. A camisa principal tem base amarelo vibrante – uma referência direta à faixa superior da bandeira tricolor – e traz nas laterais detalhes azul‑claro e branco, lembrando a história do time. O lema “Unidos por un país” aparece em letras douradas sobre o peito, reforçando o espírito de união. Tanto o técnico Néstor Lorenzo, à frente da equipe masculina, quanto o treinador Nelson Abadía, do feminino, elogiaram a leveza do tecido e a ventilação proporcionada pela tecnologia heat.rdy.

Já a Argentina recebeu um visual mais tradicional: listras verticais em azul‑celeste e branco, o sol da bandeira (Sol de Mayo) bordado na nuca e três lis­tas pretas sobre os ombros. O selo da AFA foi destacado em dourado, acompanhando o logo da Adidas. O primeiro teste ocorreu em 9 de julho, durante a vitória de 4 a 0 do Brasil sobre a Argentina na Copa América Feminina, em Bucaramanga (Colômbia). O design do México, embora menos detalhado nas matérias de 2022, trazia padrões inspirados em pinturas folclóricas – um toque cultural que reapareceu na atualização de 2024. O Chile, por sua vez, recebeu um conjunto discreto de cores nacionais (azul e vermelho) com a mesma tecnologia de resfriamento.

Reações e expectativas dos torcedores

Nas primeiras 48 horas após o compartilhamento nas redes oficiais, os perfis das federações registraram entre 150 mil e 300 mil menções. No Instagram da Federação Colombiana de Futebol, o post do kit atingiu 200 mil curtidas, e os fãs já comentavam sobre a combinação de tradição com modernidade. Nos fóruns de torcedores argentinos, a expectativa era ainda maior, já que a camisa seria vista nos gramados de Qatar. Já no México, a reação foi mais contida, mas o tema de “pintura folclórica” gerou curiosidade sobre a identidade visual. Impacto comercial e projeções de vendas

Impacto comercial e projeções de vendas

A estratégia de lançamento no Brasil – início em final de agosto de 2022 via Adiclub – visou captar o fervor pré‑Copa. O preço de R$ 299,99 para a réplica ofereceu um ponto de entrada acessível, enquanto as versões “premium” subiam para R$ 599,99. Os relatórios internos da Adidas previam € 500 milhões em faturamento global na temporada, com € 35 milhões provenientes apenas do mercado brasileiro. Até dezembro de 2022, a venda de camisetas nas lojas online da marca já ultrapassava 1,2 milhão de unidades – número que incluiu tanto as versões masculinas quanto femininas.

A aposta nas quatro seleções também reforçou a presença da Adidas nos estádios da CONMEBOL e da CONCACAF, potencializando a exibição da marca durante amistosos, eliminatórias e a própria Copa do Mundo. Analistas da Deloitte Sports apontaram que o “cross‑selling” de acessórios – meias, chuteiras e chuteiras de treino – acompanhou um aumento de 12% nas vendas relacionadas ao futebol sul‑americano.

Próximos passos e atualizações previstas

Os contratos atuais preveem renovação automática após o ciclo 2022‑2023, mas a tendência é que a Adidas lance uma nova coleção em 2024, como já visto nas imagens do site oficial da federação colombiana em março. Para a Argentina, a expectativa é que o próximo design incorpore elementos da cultura indígena, enquanto o México deverá explorar ainda mais padrões regionais. O Chile ainda mantém detalhes em aberto, mas rumor de um “retro‑look” para a próxima Copa América circula entre jornalistas esportivos.

Enquanto isso, fãs ao redor do mundo podem acompanhar as novidades nas redes sociais das federações e da Adidas, que promete revelar as prévias com antecedência de duas semanas antes de cada grande torneio.

Perguntas Frequentes

Como os novos uniformes afetam o desempenho dos jogadores?

A tecnologia heat.rdy – keep cool absorve a umidade e acelera a evaporação, o que reduz a sensação de calor nos campos quentes de Doha. Treinadores da Colômbia e da Argentina confirmaram que a leveza do tecido diminui o cansaço nos últimos 15 minutos de partida.

Quais são as principais diferenças entre os uniformes da Colômbia e do Chile?

O kit colombiano destaca o amarelo da bandeira e o lema “Unidos por un país”, com detalhes azuis nas mangas. O chileno mantém cores tradicionais (azul e vermelho) e um design mais sóbrio, mas ambos contam com a mesma tecnologia de refrigeração.

Quando e onde os torcedores podem comprar as camisas no Brasil?

A venda oficial começou em 28 de agosto de 2022 no site adidas.com.br. Membros do programa Adiclub tiveram acesso antecipado a 24 horas antes do público geral.

Qual a expectativa de vendas para a próxima atualização de 2024?

Analistas projetam que a nova linha, já visível nos sites das federações, gere cerca de € 200 milhões adicionais, impulsionada pelo pós‑Copa do Mundo e pelos torneios regionais de 2024.

Os uniformes serão usados nas próximas Copas América?

Sim. Tanto a Colômbia quanto o Chile e o México confirmaram que os kits de 2022 permanecerão em campo até o fim da temporada 2022‑2023, incluindo a Copa América 2024.

11 Comentários

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    Gustavo Manzalli

    outubro 12, 2025 AT 19:07

    Os novos kits da Adidas são uma explosão de cores que beira o surreal, como se um artista de grafite tivesse pintado o campo de jogo. A combinação do amarelo colombiano com detalhes azul‑claro parece gritar “inovação” em alto volume, enquanto o design argentino traz a sobriedade da tradição com um toque de modernidade minimalista. A tecnologia heat.rdy*keep cool* certamente vai mudar a dinâmica das partidas sob o sol de Doha, mas o verdadeiro espetáculo está na identidade visual que cada seleção agora carrega.

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    Vania Rodrigues

    outubro 16, 2025 AT 06:27

    A Adidas acertou ao reforçar o orgulho nacional nos uniformes, cada detalhe respira a história e a força da nossa gente. 🇧🇷

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    Paulo Viveiros Costa

    outubro 19, 2025 AT 17:47

    Olha, se tem uma coisa que não pode ficar de fora é a responsabilidade de cada torcedor de apoiar o time, não importa o swag que a Adidas jogue no campo. Se vamo falar de estilo, muito legal, mas o que realmente importa é a ética do jogo e a dignidade dos atletas.

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    Janaína Galvão

    outubro 23, 2025 AT 05:07

    Não se iluda, Vania; enquanto a Adidas promete “tecnologia de resfriamento”, há quem diga que esses tecidos são parte de um experimento de controle de temperatura corporal patrocinado por agências secretas.
    Os sensores embutidos podem estar coletando dados biométricos dos jogadores - e, por extensão, dos fãs que vestem as réplicas!

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    Pedro Grossi

    outubro 26, 2025 AT 16:27

    Como treinador, vejo que a leveza do tecido realmente ajuda na mobilidade dos jogadores, ainda que a terminologia de “heat.rdy” soe meio exagerada - mas os atletas já relataram menos fadiga nos últimos minutos das partidas. O design colorido também eleva o moral da equipe; nada como vestir as cores da bandeira para sentir o coração pulsar mais forte.

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    sathira silva

    outubro 30, 2025 AT 03:47

    É como se a Adidas tivesse aberto as portas de um portal mágico onde tradição e futurismo colidem em explosões de luz nos gramados! Os amarelos da Colômbia reluzem como o sol do meio‑dia, enquanto o azul‑celeste argentino ecoa antigos mitos de liberdade. Cada ponto, cada costura, parece carregada de um drama épico pronto para ser escrito nos livros de história do futebol.

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    yara qhtani

    novembro 2, 2025 AT 15:07

    De acordo com a análise semiótica de identidade visual, os elementos cromáticos funcionam como sinais de pertencimento cultural, permitindo que os torcedores internalizem narrativas de nação. O uso de padrões folclóricos no México, por exemplo, atua como um marcador de autenticidade simbólica que reforça a coesão social.

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    Luciano Silveira

    novembro 6, 2025 AT 02:27

    Excelente resumo, gostei muito! 😊

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    Carolinne Reis

    novembro 9, 2025 AT 13:47

    Ah, claro, porque um emoji resolve tudo; enquanto alguns se perdem em detalhes técnicos, o resto simplesmente vibra com a bandeira e esquece que o verdadeiro sucesso vem da disciplina e do sacrifício da torcida.

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    Workshop Factor

    novembro 13, 2025 AT 01:07

    A estratégia da Adidas ao lançar simultaneamente quatro uniformes sul‑americanos pode parecer uma jogada de marketing eficaz, mas na prática revela uma série de lacunas e contradições que poucos analistas se dão ao trabalho de expor. Primeiro, a disparidade de preços entre as versões premium e as réplicas populares cria um abismo econômico que exclui grande parte da base de torcedores, especialmente nos países com menor poder aquisitivo. Em segundo lugar, a promessa de tecnologia heat.rdy – keep cool* é apresentada como uma revolução esportiva, porém os dados de desempenho coletados durante os amistosos indicam ganhos marginais, insuficientes para justificar o investimento em pesquisa e desenvolvimento que a Adidas reivindica. Além disso, a escolha de cores e símbolos, embora visualmente atraentes, carece de um aprofundamento histórico que poderia conectar emocionalmente o público ao legado das seleções. A ausência de uma campanha educacional sobre a importância da climatologia nos estádios de Doha deixou de lado um aspecto crucial para a performance dos atletas. O lançamento digital em agosto de 2022, apesar de bem orquestrado nas redes sociais, negligenciou canais de comunicação tradicionais, como a imprensa esportiva local, que ainda detém grande influência nas decisões de compra. Outro ponto crítico reside na falta de transparência nas projeções de vendas; as estimativas de € 500 milhões são apresentadas sem base metodológica clara, o que gera suspeitas de overstatement. Os relatórios internos citam um aumento de 12% nas vendas de acessórios, porém esses números não discriminam entre categorias, confundindo a análise de impacto real da linha de uniformes. Do ponto de vista logístico, a distribuição das réplicas nas lojas físicas foi planejada de maneira irregular, resultando em falta de estoque em regiões estratégicas e excesso em outras. A estratégia de cross‑selling, embora teoricamente vantajosa, acaba saturando o mercado, levando os consumidores a experimentar fadiga de marca. Sob a perspectiva sociocultural, a inserção de padrões folclóricos no México é louvável, porém sua execução superficial pode ser vista como apropriação simbólica ao invés de celebração autêntica. A comunicação interna da Adidas, conforme vazamentos, apontava para um plano de renovação automática dos contratos, mas falta clareza sobre os critérios de avaliação de performance das seleções. Além do mais, a pressão sobre os atletas para usar os kits mesmo quando há desconforto físico cria um dilema ético que a empresa deveria abordar com maior transparência. A comparação com outras marcas concorrentes, como a Nike, demonstra que a diferenciação baseada apenas em estética não sustenta uma vantagem competitiva a longo prazo. Em síntese, a iniciativa da Adidas, embora visualmente impressionante, contém falhas estruturais que comprometem sua eficácia tanto no mercado quanto no campo de jogo. Portanto, recomenda-se que a empresa reavalie seu modelo de pricing, invista em pesquisa de impacto real da tecnologia e adote uma comunicação mais honesta com os consumidores.

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    Camila Medeiros

    novembro 16, 2025 AT 12:27

    Concordo com a necessidade de mais transparência nas projeções e na comunicação, especialmente quando se trata de produtos que impactam tanto a identidade cultural dos torcedores.

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