Djokovic reclama da torcida e vira drama no US Open 2025

Djokovic reclama da torcida e vira drama no US Open 2025
out 12 2025 Beatriz Oliveira

Quando Novak Djokovic, tenista sérvio de 37 anos e ex‑número 1 mundial, entrou em quadra na terça‑feira, 3 de setembro de 2025, no US Open 2025Arthur Ashe Stadium, o clima já pulsava com a energia dos 23 mil presentes.

Logo nos primeiros games, o sérvio percebeu que a plateia – majoritariamente torcendo para o americano Taylor Fritz, então com 27 anos e número 1 dos EUA – estava mais alta do que o normal. "Entre cada serviço: incentivos, aplausos, interrupções… Eles não me deixavam sacar", declarou ao Sportklub logo depois da partida.

Contexto e atmosfera no US Open 2025

O torneio, organizado pela United States Tennis Association (USTA) em parceria com a ATP, já havia sido palco de várias atritos nas últimas semanas. Na quarta‑feira anterior, Taylor Townsend trocou farpas com a letã Jelena Ostapenko. Esse clima tenso acabou se refletindo nas arquibancadas.

A Arthur Ashe Stadium, a maior arena de tênis do mundo, costuma acomodar até 23.771 espectadores. Em 2025, a capacidade estava quase total e o público americano se mostrava particularmente engajado, afinal o torneio acontece em casa.

O confronto entre Djokovic e Fritz

No quarto de final, o sérvio enfrentou o americano em um duelo de estilos: a consistência defensiva de Djokovic contra o jogo agressivo de Fritz. O primeiro set foi decidido a favor do sérvio, mas o segundo começou a esquentar não só nos pontos, mas nas reações da plateia.

Com o placar apertado, o barulho aumentava a cada ponto. "Eles não me deixavam continuar, gritando, torcendo e aplaudindo", lembrou Djokovic. A situação chegou ao ponto de interromper o terceiro set para chamar a atenção do árbitro de cadeira.

Reclamação ao árbitro e reação da plateia

"Eu estava criticando o árbitro por deixar passar demasiadas coisas. A certa altura, era entre cada serviço: incentivos, aplausos, interrupções…", explicou o sérvio. Segundo o relato da New York Post Sports, Djokovic chegou a dizer ao árbitro: "I just mean when both players are ready, stop shouting. Okay, I just said it. So now if you play, I'm going to say something. It's not going to happen."

O árbitro, então, interveio. "Obrigado, não façam isso", teria respondido, embora o comunicado oficial não tenha sido divulgado. Assim que a ordem foi dada, a energia do estádio mudou: os aplausos diminuíram e a tensão caiu.

Curiosamente, poucos minutos depois, Djokovic recebeu um "warning" por exceder o tempo entre os serviços – um lembrete de que, mesmo sob pressão, as regras permanecem. Ele reagiu com um sorriso irônico: "A sério que tinhas de fazer isso?"

Repercussão nas redes e declarações

Os vídeos do embate rapidamente se tornaram virais. O canal ETimes, vertical de entretenimento do Times of India, descreveu o episódio como "drama" que “acendeu” discussões sobre o respeito ao jogador e ao árbitro.

Em entrevista ao Sportklub, o sérvio enfatizou que "não pressionamos os árbitros por prazer, mas nesses momentos, o árbitro de cadeira tem de reconhecer que o limite do respeito foi ultrapassado, intervir e dizê‑lo". Depois do confronto, ele ainda fez gestos de carinho ao público – beijos soprados que, segundo o ETimes, ajudaram a aliviar a atmosfera.

Impacto e próximos passos

Impacto e próximos passos

Com a vitória, Djokovic garantiu seu lugar nas semifinais, onde enfrentará o espanhol Carlos Alcaraz. A partida contra Alcaraz será decisiva para a busca de um 25º título de Grand Slam, um marco que o sérvio almeja desde 2022.

Para a USTA, o incidente reacende o debate sobre políticas de controle de ruído nos grandes eventos. Alguns especialistas sugerem que microfones e sinalizadores de volume poderiam ser implementados para evitar situações semelhantes.

  • Data da partida: 03/09/2025.
  • Local: Arthur Ashe Stadium, Flushing Meadows, Queens, Nova York.
  • Resultado: Djokovic vence por 6‑4, 3‑6, 7‑5.
  • Próximo adversário: Carlos Alcaraz nas semifinais.
  • Reação da USTA: revisão das normas de comportamento do público.

Perspectivas para o futuro do torneio

Se o clima de tensão continuar, pode haver mais confrontos entre jogadores e árbitros. Já se percebe que os organizadores estão atentos; o próximo fim de semana prometeu reforçar o treinamento dos árbitros de cadeira para lidar com plateias mais barulhentas.

Enquanto isso, os fãs nas redes sociais dividem opiniões: alguns defendem que a torcida tem direito de expressar apoio, outros concordam que o silêncio entre os serviços é essencial para a justiça esportiva.

Perguntas Frequentes

Como o comportamento da plateia afetou o desempenho de Djokovic?

Djokovic afirmou que o barulho constante interrompia seu ritmo nos serviços, obrigando-o a solicitar a intervenção do árbitro. Após a ordem de silêncio, ele conseguiu retomar a concentração e venceu o set decisivo, demonstrando que o controle da atmosfera pode mudar o rumo de um jogo.

Quais medidas a USTA pode adotar para evitar novas ocorrências?

Especialistas sugerem a instalação de monitores de som nas arquibancadas e a aplicação de sanções mais rígidas a torcedores que ultrapassem limites de ruído. Também há discussões sobre treinamento adicional para árbitros de cadeira, preparando‑os para intervir de forma mais rápida.

Qual será o próximo desafio de Djokovic no US Open?

Nas semifinais, Djokovic enfrentará o espanhol Carlos Alcaraz, um dos jovens talentos que já venceu dois Grand Slams. O duelo promete ser um teste de experiência contra energia juvenil, com o sérvio buscando o 25º título da carreira.

O que dizem os outros jogadores sobre a intervenção do árbitro?

Alguns colegas de circuito, como Rafael Nadal, já expressaram apoio à necessidade de silêncio entre os saques. Outros, como Roger Federer, lembram que a torcida faz parte da atmosfera do Grand Slam, mas que o respeito ao esporte vem primeiro.

O incidente terá repercussão nas próximas edições do US Open?

É provável que a USTA inclua cláusulas mais claras nos contratos de ingresso, reforçando sanções por interrupções. Além disso, a mídia esportiva já elevou o caso a debate sobre o equilíbrio entre animação do público e a integridade competitiva.

11 Comentários

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    Luciano Silveira

    outubro 12, 2025 AT 03:59

    Tranquilo, a torcida sempre tem energia alta, mas é justo que o silêncio seja respeitado entre os saques. 😊

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    João e Fabiana Nascimento

    outubro 13, 2025 AT 04:46

    De acordo com relatos, a interferência sonora pode alterar significativamente a fase de preparação do sacador, provocando rupturas de ritmo. A norma da ATP recomenda que os espectadores mantenham silêncio nos momentos críticos, especialmente entre os serviços. Em situações de alta tensão, como um quarto de final, a pressão psicológica já é elevada, e ruídos adicionais podem prejudicar o desempenho. O árbitro tem autoridade para intervir, conforme previsto nas regras de conduta de público. Essa medida visa preservar a igualdade competitiva entre os atletas.

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    Henrique Lopes

    outubro 13, 2025 AT 06:10

    Olha só, parece que a solução mágica é pedir silêncio e pronto, tudo volta ao normal - como se a energia da torcida fosse o vilão da partida. Mas tudo bem, pelo menos a gente tem drama garantido para o próximo post! 😉

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    joao teixeira

    outubro 14, 2025 AT 05:46

    É óbvio que essas intervenções não são aleatórias; há um plano maior para controlar a narrativa do tênis mundial. Cada microfone instalado nas arquibancadas serve como um olho vigilante dos organizadores, que podem censurar qualquer apoio que não siga o script oficial. Eles monitoram a frequência dos aplausos e, se ultrapassar um limite, ativam protocolos de silêncio. Isso tudo faz parte de um esforço coordenado para moldar a imagem dos jogadores favoritos. Não é coincidência que a USTA tenha decidido reforçar as regras justamente quando Djokovic, que tem grande base de fãs, começou a incomodar. A verdade está nas entrelinhas, basta ouvir o que os críticos de verdade não dizem em voz alta. Enquanto isso, o público continua sendo usado como peão nesse jogo de poder.

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    Rodolfo Nascimento

    outubro 14, 2025 AT 06:36

    Primeiro, deixa eu deixar bem claro: o comportamento da plateia foi inaceitável e demonstra o nível de decadência que o esporte está atingindo. Não é surpresa que fãs entediados tentem atrapalhar um jogador tão dominante como Djokovic, especialmente quando ele está na fase final do torneio. Essas interrupções constantes revelam uma falta de respeito que vai além das regras - é uma afronta à própria essência do tênis. Se a USTA realmente se importa com a integridade da competição, deveria aplicar sanções mais severas a esses torcedores barulhentos. Também é evidente que os árbitros ainda são muito brandos ao lidar com situações assim, o que incentiva ainda mais essas práticas. Além disso, a mídia costuma minimizar o impacto desses comportamentos, pintando-os como meros exageros da torcida. Eu, como alguém que acompanha o circuito há décadas, nunca vi um caso tão flagrante de desrespeito ao atleta. Não podemos aceitar que o espetáculo se torne um circo onde o público tem o poder de mudar o rumo de uma partida. Cada aplauso fora de hora é, na verdade, um ataque direto à concentração do jogador. O fato de Djokovic ter recebido um warning por tempo de serviço demonstra o quão rígidas são as regras, mas também evidencia a necessidade de uma aplicação mais firme contra a plateia. Se não houver uma política clara, esses incidentes se tornarão rotina, prejudicando a credibilidade do US Open. Os organizadores precisam investir em tecnologia que monitore o volume e imponha limites reais, não apenas avisos verbais. E ainda tem o argumento de que a torcida é parte da atmosfera - isso é puro romantismo que ignora a realidade competitiva. É hora de separar entusiasmo saudável de sabotagem sonora. Por fim, quem realmente sofre são os jogadores que treinam anos para chegar lá e têm que lidar com esse caos inútil. Portanto, exijo mudanças imediatas e efetivas para garantir que o tênis volte a ser jogado em condições justas.

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    Júlia Rodrigues

    outubro 15, 2025 AT 06:46

    Essa história de silêncio é papo de estrangeiro, aqui a gente vibra e não aceita imposição de regras bobas.

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    Marcela Sonim

    outubro 15, 2025 AT 07:36

    Olha, a postura de quem acha que a tradição está acima de todo respeito é perigosa 😤. Precisamos equilibrar paixão com fair play, senão corremos o risco de transformar o esporte em um campo de batalha.

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    Bárbara Dias

    outubro 16, 2025 AT 10:33

    É interessante observar como a etiqueta do público influencia diretamente a performance dos atletas; certamente, a manutenção de silêncio entre os serviços deve ser considerada essencial.

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    Gustavo Tavares

    outubro 16, 2025 AT 11:40

    Olha só, drama total! Primeiro a torcida grita, depois o árbitro tenta acalmar, e agora tem até warning no meio do jogo. Isso tudo só deixa o clima ainda mais quente para o próximo duelo contra o Alcaraz. Se a gente não parar de criar esse show, a gente nunca vai ver um tênis de verdade. 😂

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    Raphael Mauricio

    outubro 17, 2025 AT 14:20

    O clima elétrico da quadra só aumenta a expectativa para a semifinal.

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    Heitor Martins

    outubro 17, 2025 AT 14:53

    Ah, claro, porque todo mundo ama um climão de filme de ação antes de ver o ‘jovem prodígio’ entrar em cena. 😂

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