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Pagamento de Benefícios: o que você precisa saber agora

Se você já recebeu vale‑refeição, plano de saúde ou auxílio‑creche, já tem uma ideia do que é pagamento de benefícios. Mas, para quem administra a folha, o assunto pode virar um labirinto de regras, datas e cálculos. Vamos descomplicar tudo em poucos minutos, sem jargões complicados.

Tipos de benefícios mais comuns

Primeiro, vale a pena separar os benefícios em quatro categorias básicas:

  • Benefícios obrigatórios: salário‑família, auxílio‑doença, férias, décimo terceiro.
  • Benefícios legais: vale‑transporte, vale‑refeição ou alimentação, plano de saúde (quando o empregador paga parte).
  • Benefícios opcionais: participação nos lucros, bônus por metas, auxílio‑educação.
  • Benefícios flexíveis: cafeteria de benefícios, onde o colaborador escolhe o que prefere usar.

Entender em que caixa cada benefício entra ajuda a definir quem paga o que e quando.

Como calcular e pagar corretamente

O cálculo costuma começar com o salário base. Sobre ele, acrescenta‑se os valores de benefícios que são de responsabilidade da empresa. Por exemplo, se o vale‑refeição for R$ 25 por dia e o funcionário tem 22 dias úteis, o total do mês será R$ 550. Esse valor entra como remuneração indireta e precisa aparecer na folha.

Alguns benefícios têm teto legal. O vale‑transporte, por exemplo, não pode ultrapassar 6% do salário. Se o cálculo exceder, a empresa paga só até esse limite e o colaborador cobre o restante.

Para evitar erros, use um software de folha de pagamento que já traga as regras atualizadas da legislação. Se ainda preferir planilha, crie colunas separadas para cada benefício e atualize os percentuais sempre que houver mudança na lei.

Outro ponto crucial: o prazo. A maioria dos benefícios deve ser paga até o 5º dia útil do mês seguinte. O não cumprimento gera multas e pode gerar processos trabalhistas.

Além do pagamento, a empresa tem a obrigação de entregar comprovantes. O vale‑refeição costuma ser um cartão recarregado; o plano de saúde, um relatório mensal; e o auxílio‑creche, um recibo simples. Mantenha tudo arquivado por, no mínimo, cinco anos.

Ficou mais claro? Então, só tem mais duas dicas rápidas para fechar o assunto.

Dica 1: revise a política de benefícios todo ano. As leis mudam e o custo dos benefícios pode subir. Uma revisão anual evita surpresas no orçamento.

Dica 2: escute a equipe. Benefícios que ninguém usa são dinheiro jogado fora. Pergunte o que a galera realmente quer — às vezes trocar vale‑transporte por um auxílio‑home‑office rende mais satisfação.

Com essas informações, você já pode organizar o pagamento de benefícios de forma simples, segura e dentro da lei. Não precisa ser um especialista; basta seguir a regra dos tipos, calcular corretamente e pagar no prazo. Agora é só colocar a mão na massa e garantir que todo mundo receba o que tem direito, sem dor de cabeça.

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abr 26 2025 Beatriz Oliveira

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